De dentro de mim, pulsa um cosmo em ebulição,
Nebulosas de sonhos dançam em espirais de mistério,
Meteoros de lembranças rasgam o espaço da razão,
Enquanto cometas brilham e se perdem no infinito.
Há tempestades solares nas veias do meu espírito,
E um pulsar constante de supernovas no coração.
Cada buraco negro engole os medos que ousam crescer,
Devolvendo-me fragmentos de coragem reconstituída.
Na galáxia do sentir, traçam-se rotas improváveis,
Explorador de um universo que nunca é o mesmo
Nas crateras das quedas, germinam novos mundos,
E no rastro das estrelas cadentes, renascem infinito.
Cada eclipse é um espelho que revela,
Cada aurora, uma promessa silenciosa.
Sou alquimista do meu próprio caos,
Um viajante na constelação de mim mesmo.