Te amar é perder-me num labirinto,
onde cada curva traz teu rosto,
e o fim da linha nunca é uma saída.
Teu olhar é uma faísca interna,
um fogo que não me consome,
mas arde em ferida que não some.
Teus lábios são a linha limítrofe,
distantes e próximos ao mesmo tempo,
um convite ao infinito intenso.
Meu amor por ti é um rio corrente,
que rompe margens e desafia rochedos,
correndo direto sem descanso.
E se o mundo desabar em caos e versos,
ainda assim, te amarei,
pois em ti reside o universo.