Férias, enfim, momento tão esperado,
De sol, de mar, de céu azulado.
Dias sem pressa, sem livro, sem tarefa,
Sombra e água fresca, a alma se refresca.
Mas logo no início, surge aquela bagunça,
Meus dois filhos, com sua energia, já pulam na dança.
Deborah e Jesseh, atípicos e arteiros,
São puro furacão, bagunça os bagunceiros
A casa vira um parque, um mar de diversão.
Paredes viram telas, tintas pelo chão,
Inventam aventuras, brincam de espião.
Corre-corre sem fim, risadas mil,
Enquanto eu tento, em vão, um descanso gentil.
Mas no meio da confusão, há um riso solto,
Mesmo na bagunça, no caos, me revolto.
Pois férias, com suas cores, são puro encanto,
Mesmo com travessuras, é disso que me espanto.
Então, no fim, enfim o humor é quem manda,
Com filhos arteiros, a vida é uma banda.
E assim concluo, com meu riso sincero,
Férias, férias, por que te quero?