Amados, poucos e queridos, leitores,
Hoje foi mais um dia desafiador na minha jornada como professor. Entrei na sala com minha energia habitual, pronto para compartilhar conhecimento e inspirar meus alunos. No entanto, como em muitos outros dias, encontrei um cenário comum: alguns alunos estavam completamente absortos em seus celulares, jogando joguinhos; outros, envolvidos em conversas animadas entre si; e uma pequena parte, lutando contra o sono, com a cabeça quase tombando sobre as carteiras.
Comecei minha aula com entusiasmo, tentando chamar a atenção de todos com uma abordagem divertida e interativa. Mesmo assim, a distração era palpável. Às vezes, me sinto como um funâmbulo, equilibrando-me entre a paixão pelo ensino e a frustração por não conseguir alcançar todos como gostaria.
Mas, queridos, há uma luz que nunca se apaga. Enquanto falo, meus olhos sempre encontram aqueles poucos alunos que estão verdadeiramente presentes, atentos, e interessados no que tenho a dizer. São esses rostos atentos que me dão forças e renovam meu propósito.
Esses alunos me lembram por que escolhi ser professor. Não é pela glória, nem pelo reconhecimento, mas pelo impacto que posso ter, mesmo que seja em apenas uma vida de cada vez. Sei que o conhecimento que compartilho pode transformar suas trajetórias, abrir novas portas e despertar paixões ocultas.
A cada sorriso de entendimento, a cada pergunta curiosa, sinto que todo esforço vale a pena. E, apesar das dificuldades e das distrações, sigo firme, pois é por esses alunos, que realmente se importam, que estou aqui na labuta em sala de aula.